terça-feira, 11 de novembro de 2008

Escrito nas Estrelas



Não é claro para mim se o amor como o conhecemos existe, se os contos de fadas não passam de invenções, absolutamente invenções que nunca, em tempo algum tenham tomado forma de realidade, não é claro para mim se o tempo deve passar por nós ou nós por ele... não é claro para mim que a mágica um dia vivida possa ser, nada mais nada menos que hormônios, não é claro para mim se devo ainda desejar essa mágica da maneira como puder ainda vivê-la, pois é claro que como foi não há de se repetir.

De qualquer maneira, há vezes em que nosso esforço em determinado sentido parece não fazer muita diferença, é como se o universo indicasse severamente uma direção diferente da que “tudo indica” ser a melhor possível... como fica evidente sinto-me profundamente confusa hoje, mas como nesse peito tem é espaço para emoção, acabo de ver sentada a um canto, tomando um cálice do mais fresco vinho branco que guardo para os momentos alegres e primaveris de meu coração, a Saudade!

Danada, pisca um olho para mim como quem sabe estar aprontando das suas traquinagens... de todos os sentimentos a saudade é a que, misturada a ingredientes que tendem a amolecer o juízo e as pernas, como o vinho (e a confusão), proporciona as viagens mais deliciosas de volta, e as projeções de futuro mais delirantes, absurdas e impraticáveis!

Ora, ora, ora, e o que sou eu se não um bicho atordoado que sente, livre para transitar por entre as grades da prisão do pensamento...

Elisangela Barbosa

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