terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Tentando



And I keep on making up stories, hoping that through them I might finally find one that makes sense, giving me the possibility to then, put my heart at rest…

Eu gosto daquele da carta, sabe qual é? “Todas as cartas de amor são ridículas, não seriam cartas de amor se não fossem ridículas!” como não? Olhavam-se, partilhavam um segredo público...

Mas essa história não é como as outras, teve um final horrível... você sabe, você estava lá! VOCÊ viu, sabe exatamente como tudo foi destruído! Quebrado, aparelhos domésticos, minha cara! Tudo na véspera do meu aniversário! "Nunca conheci quem tivesse levado porrada, todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo”, esse é outro bem bom! Segunda chance, cara: você não ia gostar que houvesse uma segunda chance?

Não!!! Não, me interessou a época e não me interessa agora!!! Rindo o outro joga, digo em geral, na vida, ideologicamente? A recobrar-se do embaraço segue o balaço, na vida, no mundo das idéias sim, mas para isso não, é tão passado que me deixa enjoado...

Tudo bem, não esta mais aqui quem falou, esquece...
............................................

“Tinha uma pedra no meio do caminho
No meio do caminho tinha uma pedra...”

O que?

Nada, estava me lembrando do poema daquele cara, como é mesmo o nome dele? O Carlos Drumond de Andrade?

Isso! Isso, genial ele! Não foi esse cara mesmo que escreveu aquele: E agora José?

Laughs

Foi cara, foi esse mesmo!

Pois é, como diria ela mesma: a pertinência temática é coisa muito curiosa!

Como assim, como diria ela? Sabe dela?

Eyebrows up.

Que?

Que o que cara, responde... sabe dela? Pausa dramática!

Sei, sei sim.

Cara de espanto, eyes wide open, seguida de lábios apertados. Pausa dramática e indefinida... Bom, vou indo nessa, ele diz levantando-se de braços abertos para o abraço de despedida.

Espera, sabe dela? Eu sei, mas você não. Além do mais, vamos manter aqui uma ética, certo?

Sim, sim, claro.

Valeu então cara! Valeu!

Te ligo para avisar da festa da minha festa, e vê se não esquece o presente! Risos nervosos.

Beleza, fica com deus! Não, obrigado, melhor levar ele com você.

Abraço apertado, com direito aos tradicionais tapinhas nas costas.

O outro, enfim a sós consigo mesmo, senta de frente para a máquina que, fria, não lhe deixa opção que não a de ser manipulada...

Entra, abre................. fade out.
- Elis Barbosa

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